Acho que foi em 1967, não sei muito bem.
Estávamos no jardim da frente da casa do Fabio, colega do CEDOM, que citei em outro post.
Missão da tarde: fazer funcionar um kart Silpo que havíamos comprado em vaquinha.
Uma casa típica da zona norte, em uma curva, rua estreita perto da Pedro Doll.
O kart estava em cima de uns caixotes de cerveja. Conversa animada.
Sai de dentro da casa um garoto, devia ter uns sete/oito anos. Começa a perguntar sobre o kart. Diz que também tinha um.
Fabio explica: "Seu pai trouxe escondido no avião um motor McCulloch".
Uau, o que é isso?
Um motor McCulloch? É motor de kart importado.
- Poxa Fabio, seu primo é rico?
- Pois é, sabe aquelas maçanetas de fusca, aquelas que tem uns furos?
- Sabe o "chega mais"? Meu tio fabrica.
- Eles moram lá na rua Pedro, perto do Horto.
- Ei, garoto, aonde você anda?
- Lá no loteamento das Palmas do Tremembé. Vamos andar juntos, a gente pode brincar.
-Garoto, qual é teu nome?
Fabio se intromete: "Ô, Chameta, este aqui é meu primo Ayrton".
Ah, Se eu soubesse o que surgiria logo depois...
PS: "Chameta" era como o Fabio me chamava.
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