Sem ingresso, com poucas horas para ir, ver e voltar. De Montparnasse em um trem lotado até a cidade de Le Mans, duas horas em um pinga pinga, depois um trem de superfície, que nos deixou em um dos portões da pista a 45 minutos da largada.
A tempo de ouvir os hinos dos países representados por seus pilotos, ver os caças da Força Aérea Francesa e seu show de fumaça.
Me aboletei na curva Dunlop. Volta de apresentação com os imponentes Audis R18 (parecem o Batmóvel), os Peugeots e toda a fila de 56 carros, entre ultra-rápidos, rápidos e ligeiramente rápidos.
Largada e os Audis abrem um temporal sobre os blues, me distraio e perco a pancada do McNish, lá bem onde estava, mas não vi.
Só vi a agitação da turma, a poeira e as palmas para o piloto quando saiu andando do carro.
Aproveitei e fui ao museu onde nos esperava na recepção o MAZDA Wenkel rotativo, supremo vencedor da prova e inovador máximo.
Depois foi seguido pela Audi com os R's a diesel.
O museu é lindo,tanto pelos carros (nenhuma Ferrari) como pela preservação da história da prova com painéis descritivos do feito de cada carro.
Já na hora do TGV, 50 minutos, Paris, fui, vi e voltei.
Mas diferente daquele, voltarei.
Corrida de automóvel, para mim, tem que ter conteúdo e Le mans, com ousadia em engenharia, busca da perfeição, dificuldades e publico, é única.
Salve Le Mans, a melhor e única.
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