domingo, 14 de outubro de 2012

Atrás dos boxes IV

Alguns dias atrás estivemos reunidos com colegas de pista e representantes de diversos clubes do automobilismo de São Paulo para formatar o plano de um final de semana especial no Campeonato Paulista de 2013.

A reunião foi ótima com apoio de todos.

A ideia é neste dia termos as provas tradicionais, mas com premiação especial.

As principais novidades serão exposição de carros antigos de diversos clubes (Ford, Chevrolet, DKW, Puma), shows de música, lanchonetes e mini parque de diversões.

A proxima etapa do projeto será a contratação do profissional que coordenará e venderá o evento para patrocinadores.

Vamos trabalhar e precisamos do apoio da comunidade do automobilismo.

Queremos gente no autódromo, como o que vemos em muitos autódromos, como este aí embaixo...

Tirei esta foto em Le Mans 2011

Creio que é muita pretensão sonharmos agora com algo parecido, mas podemos sonhar com algo melhor do que isto abaixo...

Interlagos em dia de Campeonato Paulista com a arquibancada fechada e vazia

domingo, 16 de setembro de 2012

Planos e política para o Automobilismo Paulista


Amigos do Automobilismo de Garagem

Li hoje no blog do colega de pista Flavio Gomes (mais um dos seus ótimos textos) sua visão sobre o automobilismo no país, sobre a falta de público em um evento tão atrativo como as Seis Horas de Interlagos.

Preciso, realista e triste.

Tive interesse em ler os inúmeros comentários dos seus seguidores, aos quais me incluo.

Quero trazer aqui minha contribuição.

Tenho uma visão de confiança na reconstrução, pois entendo que é o que nos resta fazer. Ou então assumir a morte.

Mas esta não deve ser antecipada, mesmo que o doente seja terminal. Eu acredito, ou como disse o cara há quatro anos, NÓS PODEMOS!

Vamos lembrar alguns fatos bons:

- Os últimos meses foram intensos em fatos, conversas e planos.
Um inusitado patrocínio para vinte Formula Vees nas etapas restantes do campeonato.
O movimento do abaixo-assinado com 318 assinaturas, que foi entregue para a Secretaria de Turismo, com reivindicações objetivas e que caminham para serem atendidas.
- Um projeto de lei, elaborado pelo vereador Floriano Pesaro, que define o Campeonato Paulista de Automobilismo como evento oficial da cidade.
- O crescimento dos grids da Formula Vee e da Classic Cup.

Pois bem, vamos aproveitar os bons resultados, acreditar e evoluir.

Iniciamos as conversas para termos um grande dia em 2013, um dia de Grande Prêmio.

A proposta é trabalharmos para fazer um evento com muitos carros, belas pinturas, atrações para o público, homenagens aos ídolos do passado.

Para celebrar o início de uma nova fase.

Vamos unir forças em torno da FASP e dos clubes, aproximar as categorias, resgatar ideias para o automobilismo paulista, palco de provas fantásticas e fábrica de talentos.

Temos que nos encontrar na pista ou nos botecos, trabalhando para este grande dia, o dia da virada.

Somos capazes de resgatar o interesse da sociedade no automobilismo, somos capazes de trazer público para as arquibancadas, somos capazes de ampliar presença nas noticias de jornais.

Somos capazes porque problemas como este, baixo interesse do mercado, ineficiência operacional, perda de clientes, faz parte da rotina de todos nós que trabalhamos com isso. E resolvemos, não é verdade?

Por que no caso do automobilismo, algo que temos um interesse genuíno, não seremos capazes de resolver?

Mas sem ilusões, trata-se de uma reconstrução, com resultados a longo prazo.

Temos que acreditar que podemos, fazendo o diagnóstico preciso e planejando as ações.

Vamos nesta missão, trabalhar pelo que gostamos?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Em boas mãos



Há algum tempo decidi migrar para a Formula Vee. Fui contaminado pelo carrinho após poucas voltas no "lotus verde amarelo 38".

O prazer do vento, do cheiro da borracha, de "sentir ser um piloto como meus ídolos" fez minha cabeça.

Decidi montar um que já anda pelo Templo, carenado de Copersucar 30, uma homenagem a Divila e Wilson.

Mas minha felicidade não era plena porque meu coração resistia em abandonar o Puma laranja, que me trouxe de volta para a pista.

Precisava vender, mas o sentimento de abandono do companheiro era forte.

Recebi propostas, mas dei um jeito de negar com elegância.


Era um sábado, final de tarde, quando ligou o companheiro de primeira hora, João Peixoto:

- Macelo (seu sotaque alagoano), tem aqui ao meu lado mais um louco. Ele quer o Puma.
- Se for o Faustino, é dele. E era!

Faustino, "o espanhol", também é da primeira hora. Nos conhecemos em 75, trabalhando para construir e gerenciar um complexo de indústrias no Vale do Ribeira, onde ainda mora. João Peixoto era o médico que nos ajudava a curar as crises. Algumas, pura frescura.

Nossa negociação não durou um minuto.

-Faustino, se quiser, é seu. Para você, entrego meu Puma como um pai entrega a filha no altar.

E assim foi.

- Marcelo, só quero brincar , falou o “espanhol".

Sua estreia foi fantástica, saiu com a criança e trouxe de volta para casa, salva, sem arranhões.

O trio de loucos do Vale do Ribeira está novamente junto no pitlane do Templo. Mais velhos, um pouco mais gastos, mas realizando planos revelados na porta do ambulatório ou consertando a subestação para trazer luz ao clube na noite da Festa do Queijo e Vinho.

Faustino, seja feliz com a Puma.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

De um comentário feliz nasce uma homenagem


Começou em 04 de julho, com apenas um comentário do Ceregatti sobre um grid homenageando os F1 do passado.

"Concordo, Marcelo. Na estreia fiz uma homenagem a Ciro Cayres com o #44, mas só com adesivos, a pintura permaneceu a original. Na próxima (e subsequentes) a homenagem... Quanto à pintura, emulando grandes carros e grandes pilotos, um Formula Vee "Copersucar Fittipaldi" seria o máximo, não é?"

Este comentário me fez pensar. Por que não?


O carro já estava em fase final da montagem, pintado de laranja, minha cor desde que vi nos anos 60 as McLarens da Can Am.
Me reuni com o “conselho da família” e com o meu irmão, conselheiro sobre pinturas de carros.
Decidimos ir em frente, em segredo, que “deveria” ter sido a sete chaves.
Pedi ao Nenê para pintar novamente o carro, com o prata Copersucar (com 5% de azul, formula segredada pela inesquecível Sid Mosca).

O primeiro desenho que fiz para o mestre Nelson foi este
 


E depois de muito conversar, medir, propor, conseguimos!


Número 30, o mesmo da estreia na Argentina

Com este carro levo para a pista toda nossa admiração
Ao Ricardo Divila, que nunca conheci, mas que admiro a distância.
Ao Sid Mosca, que já não está conosco, pela obra prima.
Ao Wilson , pela coragem.
A eles!

Este carro estará na pista dia 4 de agosto, na próxima etapa da Formula Vee em Interlagos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Conversas de pitlane

Foi em um sábado de Campeonato Paulista, conversávamos no pitlane sobre a pintura dos carros da Formula Vee.

Um grupo de apaixonados se entusiasmou pela possibilidade de ver estes carrinhos com pinturas semelhantes aos F1 antigos.

Imagino que não seria necessário repintar o carro e nem a assistência de um artista decorador. A ideia é simples e um dia, se houver adesão, teremos um grid cheio de carros que lembrem os do passado. Basta a cor e alguns adesivos que custam menos que um engradado de cerveja.

Já temos alguns carros assim, as Lotus de Jim Clark e Graham Hill estão no grid com frequência nos carros do Eduardo.

Lotus



Brevemente poderemos ter o carro de Bruce, a McLaren laranja, pilotado por um P.Revson cover.

Mclaren








E porque não Stewart com sua Matra, Peterson com sua March bico de rinoceronte, Brabham com sua Cooper?

Cooper

Quem terá a ousadia de vir de Ferrari com Surtees, ou um tributo a Bandini? 
Bandini e sua Ferrari

Uma bela homenagem será um Copersucar Fittipaldi.Afinal, com um unico Vêe, estaremos lembrando de Sid Mosca, Divilla, Wilson e Emerson.Porque não?
Fitti 01




Já temos vários carros com pinturas homenagem, por que não ampliar o bom gosto? Imaginem uma foto para divulgar, todos no grid e uma equipe da tv gravando e virando matéria?



Estas conversas aconteceram no pitlane de um sábado e lembrem, conversa de sábado é seria. Sábado não é domingo, assim como feijoada não é macarronada. Domingo a gente faz e desfaz, para esquecer na segunda-feira.

O que vocês acham deste movimento? Vamos posar para a foto?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A lei de Gerson

Amigos do automobilismo

Há alguns dias soube de um episódio no Campeonato Paulista de Marcas, que envolveu inspeção de motores, desclassificação de carros, anulação da desclassificação, demissão de comissário técnico, um verdadeiro samba do criolo doido.

Pensei: “qual teria sido o troféu que compensaria tamanha lambança?”.

Aos poucos, percebi que o troféu em disputa devia ser igual a um dos poucos que tenho em casa, conquistado sem público, sem aplauso e sem nome nos jornais.

Disputado com poucos ou nenhum.

Mas ganhei legitimamente e uso para inflar meu ego ao falar repetidamente aos amigos cansados de ouvir minhas aventuras durante a rodada de chopp. Só eles me aguentam.

Por isso, fiquei me perguntando para que serve um troféu conquistado sem disputa, burlando o regulamento. Não seria nem igual ao meu, que já não serve pra muito.

Eu, aos menos, mereci ganhá-los e encho o peito para contar aos amigos.

Qual é a diferença entre uma vitória burlando o regulamento e aquela que podemos comprar no ferro velho (muito mais barata e segura)? Uma melhor relação "tamanho da mentira aos amigos/gasto na conquista do troféu”. As duas são mentiras.

Ao ler que o comissário técnico havia sido dispensado das suas funções, pensei: “para que serve um comissário técnico em uma prova de fim de semana amadora, sem público e sem história?”. Serve para inspecionar se estamos mentindo. Para nós mesmos e para os amigos (Não se preocupem com eles, aceitam nossas mentiras numa boa, já que amigo é para isso mesmo).

Não tenho conhecimento se burlaram ou não o regulamento, nem desejo saber. Para mim soa estranho existir a hipótese de alguém desejar se auto enganar, levando para casa um troféu que não é seu, conquistado em uma provinha de final de semana, cujos competidores eram jovens ousados e coroas como eu, já gastos pelo tempo. Era apenas diversão.

Creio que na minha ingenuidade ou safadeza, eu optaria por outras mentiras para falar aos amigos. Mentira com M maiúsculo, como ter ganhado na loteria e perdido o bilhete, ser sondado para ser ministro e recusado porque não gosto de chefe mulher, ou a mentira suprema, ter sido convidado pela Madonna para conhecer a sua cama e ter recusado, mandando um bilhetinho: “mocinha, só como filé mignon!”.

Mentir aos amigos é fácil, mas para o espelho... Hum. Então escute com atenção o que ele fala.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Não foi um sábado qualquer

Amigos de pista
Estou um pouco atrasado para postar este texto.

O que rolou no sábado da última prova do Paulista, na sexta etapa...

Mas antes falo sobre o maravilhoso buffet que os Finotti (LF Competições), meu time, ofereceu a seus convidados lá na sala 100. Parabéns pela ideia e pelo carinho. Lá na pista somos amigos em diversão!
O "velho Finottão" agora jura que fará sua famosa macarronada e esta será ao velho estilo F1 anos 60, nós de macacão sentados no chão.
Todos serão convidados, está nascendo o que ficará famoso como "La Pasta pró Interlagos" e cada um vai "pingar" um pouquinho para pagar o queijo parmesão.

Falando da prova, reforçamos nossa união no grave acidente que nossos amigos da Vee sofreram. Todos que lá estavam foram muito unidos na torcida para que nada de grave tivesse ocorrido.
Um de nossos pilotos-médicos Renato, o psiquiatra voador que ficou ao lado do Rafael da pista ao hospital, dispensa comentários. Admiro você, Dr.Crazy.
A Raphael e Monis, boa recuperação.
Aos projetistas do Vee, o reconhecimento de todos, porque o carro passou com louvor pelo teste de segurança.

Mas houve o acidente e é muito importante avaliarmos o que ocorreu.
De longe, naquele momento, não fui capaz de entender se ocorreu excesso de agressividade ou somente uma opção de traçado infeliz de um dos que estavam lá dentro.
Depois, vendo os vídeos, fiquei seguro que não houve nada de anormal. Mas vocês devem se reunir, avaliar e refazer seus set ups de pilotagem, se necessário.

Sábado coletamos centenas de assinaturas que levaremos ao governo da cidade de São Paulo. Neste documento, pedimos solução para nosso calendário regional e uma decisão sobre a curva do Café.
Às vezes é necessário um movimento popular para alertar sobre as consequências de decisões ou falta delas.
Já temos os primeiros resultados, perdemos a data de 14/15 de julho e ganhamos duas novas, em agosto. Estamos caminhando.

Precisamos de um diálogo franco e empresarial com a sociedade por meio dos seus representantes.

O maior evento turístico anual da cidade é o GP de F1. Era normal termos 30 mil pessoas no autódromo em provas nacionais.
Automobilismo na terra do futebol.
Mas seu sucesso depende do interesse dos fãs e estes só vão existir se tiverem ídolos. Somente teremos ídolos se existirem corridas para eles se revelarem e se a imprensa os catapultar ao estrelato.
Sem corridas regionais, não surgirão ídolos, não geraremos interesse de fãs, e o business F1, o mais importante da cidade de São Paulo, vai acabar!

Tão simples, mas precisamos mostrar.

Sr.Prefeito
Sem automobilismo regional, não haverá o maior evento turístico da cidade!

Sra Rede Globo
Sem automobilismo regional, não teremos ídolos, e sem eles as manhãs de domingo serão menos rentáveis.

O documento é simples, educado e direto como devem ser as relações entre os cidadãos e quem os representa no governo. Cada qual no seu papel, o cidadão levando suas reivindicações e quem nos representa respondendo com projetos e ações.

Neste pleito, os praticantes e apaixonados pelo automobilismo serão apoiados pela CBA.

Não foi um sábado qualquer. Marquem na folhinha o dia do início da virada.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vamos nos unir em torno de um Café

Caros amigos

A curva do Café, entrada da nossa "curva reta", é uma delícia porque arrepia a espinha. Ao longo do tempo, com mais laps, percebo que ela é nossa Eau Rouge. Um mito. Cada vez que a venço com o Puma descolando do asfalto, sorrio. Consegui.


Mas minha arrogante manifestação de coragem agora é secundária.

Automobilismo é perigoso, muito perigoso. Em Interlagos, temos lugares piores, como o bico do muro na entrada do box. Lá, faço o sinal da cruz.

A curva do Café é perigosa na disputa, no toque entre os carros. Seu perigo está no ricochete, bater no muro e voltar para a pista.

Nos dois últimos anos, tivemos acidentes graves naquele ponto, não podemos ignorar.

Então decidimos agir. Após muitas discussões, visitas e reuniões, decidimos fazer uma correção técnica. Duas alternativas apareceram: fazer uma área de escape que assegure que o carro desgarrado lá fique ou realizar uma variante para ser usada em provas em que o perfil dos carros e pilotos ofereça este risco.

Mas com o velho espírito brasileiro, pressionado pela opinião dos que acham que qualquer coisa é melhor que nada, arregaçaram as mangas e fizeram... uma merda de obra de engenharia.

Obras de engenharia exigem estudos, cálculos e amadurecimento. Como engenheiro aprendi na Velha Escola que em obra de engenharia que virou merda, somente demolindo e fazendo de novo se elimina o cheiro.

Agora, voltou a discussão.

A prefeitura prometeu fazer uma área de escape, afastando a arquibancada. Obra longa e cara e por isso não faz nada. Outras alternativas são fazer uma variante à direita de quem sobe após junção (tem espaço, vejam a foto), criando um cotovelo de frente para a arquibancada, ou melhorar a "imelhorável" (Magri neologismo) variante já feita e usada na prova da Stock.

O que fazer?

Defendo fazer o que pode ser bem feito e agora. Aceito as duas hipóteses: Afastar a arquibancada ou variante à direita. No íntimo, gosto mais da variante porque alivia a velocidade e cria um local emocionante para o público.

Mas minha opinião não prevalece perante os engenheiros. Eles devem dar a orientação final.

Devemos unir forças com a organização, respeito e com seriedade levar a opinião dos praticantes de automobilismo ao corpo de engenharia da Prefeitura de São Paulo em conjunto com a CBA. Sem emoções. Temos um desafio de engenharia e assim deve ser tratado.

Vamos lembrar a todos.

Interlagos é uma praça de esportes, um templo mundial, com histórias que nos orgulham. Batizamos uma estrada com o nome de nosso mais famoso piloto e estamos transformando Interlagos, onde tudo nasceu, em um local de eventos de qualquer natureza, priorizando a arrecadação municipal.

Interlagos precisa ser tratado como uma praça de eventos do esporte a motor, criando um ambiente que permita aos paulistanos o orgulho de tê-lo, com qualidade nas instalações, limpeza, volume de eventos e incentivo ao público. Lá não é um Anhembi, centro de eventos comerciais e de shows, mas sim um local especial, como são o Pacaembu e o Maracanã ao futebol brasileiro.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Puma vai a leilão


Caros
Aquele maravilhoso Puma, que arrasta multidões ao autódromo; que, quando passa, na arquibancada lotada se ouve “Ohhhhhhh!”. Aquele que despeja na reta seus 180 CV abrindo caminho entre Passats e Fuscas; que freia nos 50 com seus poderosos Golf Brakes; que traciona na Junção como um elefante em segunda marcha, subindo ao Café como um sedento ao ver o Oasis.

Aquele que abriga um senhor respeitável, que não se cansa de dar autógrafos a todos que o cercam. Que senta em um banco Sparco novinho e se prende com um cinco pontos. Que lê o painel com seus relógios programados para mínima e máxima.


Sim senhores aquele Puma, o famoso, o respeitável, irá a leilão.

O triste dono terá o direito de recusar ofertas, mas ele anda zen (zaco), prometendo ser bem bonzinho.

O comprador ainda levará:

1.      Autógrafo do dono
2.      Caixa de velas encharcada
3.      Fotos e documentos
4.      Um chopp com pastel no Genial

Caros amigos, declaro o leilão aberto!!!


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Um novo carro para a Vee

Iniciamos a montagem de mais um Formula Vee, o chassi 38, com a possibilidade de alinhar no grid já na sétima etapa, em julho.
Como no Puma 3, meu carro na Classic Cup, o Vee trará as cores originais da McLaren, o laranja com algumas partes em azul royal 2746C.


A pintura está sendo desenhada pelo meu irmão Lelé, que no meu blog de Gestão de Empresas apresentou seu trabalho no novo avião da AMIL, mas teve seu principal momento no design de carros de corrida, ao fazer o "Bandeira do Brasil" do Cristian Fittipaldi, que terminou em segundo na Indy 500.
A equipe LF Competições caminha para ter seis carros da Vee, com patrocinadores diferentes e uma mescla de pilotos experientes e outros mais jovens.
Temos vários pilotos interessados na Vee e nosso objetivo é assegurar um ambiente de competição sadio, com os riscos naturais da velocidade, mas sem aqueles criados pela disputa desleal.
Na Vee queremos amigos que, ao terminar a corrida, tenhamos vontade de conversar.

Dica - OMP em Portugal


Caros amigos

Tirei alguns dias de férias em Portugal e conheci, em Vila Nova de Gaia, na cidade do Porto (do outro lado do rio Douro), o representante da OMP Heads Motorsport, e fui muito bem atendido pelo Rui Monteiro.
Tive a sorte de encontrar um macacão do ultimo catálogo, homologação FIA 2012, ultraleve e ventilado, do meu tamanho.
Trouxe o equipamento porque houve uma boa negociação com o Rui, que manifestou muito interesse em atender meus colegas de pilotagem do Brasi.
Como vocês sabem, a OMP apresenta equipamentos usados pelos pilotos da F1 e, para minha surpresa, o preço é muito atrativo versus o que encontramos no Brasil na mesma categoria.
Então, aqui vão os contatos:






sexta-feira, 4 de maio de 2012

Dica - Festival de Sonoma


A dica para esta sexta-feira é o Festival de Sonoma, Califórnia, que vai acontecer nos dias 2 e 3 de junho. Destaque para a Mclaren (é, eu gosto desse carro) da foto abaixo.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Incompetência Explícita


Caros amigos
Vocês sabem que vivo o automobilismo de competição como paixão. Mas como um viciado, mesmo dentro das pistas fico atento nos negócios.
Pois neste domingo tivemos, no final da prova da Indy 300 no Anhembi, uma demonstração clara da incompetência da equipe de suporte da cervejaria patrocinadora.
Quem viu lembrará, e quem não viu verá no video abaixo o vexame que este patrocinador passou exatamente no momento mais aguardado pelos seus dirigentes e pelo qual devem ter pagado muito dinheiro.


Vejam a cena: No momento do estouro da tradicional champanhe, os pilotos receberam lindas garrafas de um novo produto (cerveja ou espumante), certamente um produto premium que seria revelado naquele momento e eis que simplesmente os pilotos não conseguiram abrir as tais garrafas!
A cena dos pilotos se contorcendo e fazendo piruetas para abrir as garrafas foi patética. O momento foi ridículo. Arrisco dizer que na sala de guerra da concorrente, aquela onde colocam a marca do inimigo colado no saco de areia, este video ficará em loop 24 horas servindo de motivação para a equipe derrubar o "inimigo".
Temos o hábito de tolerar sem perceber que seremos avaliados como executivos. Crescer profissionalmente exige liderança para tudo, até para trocar pessoas que não mantém a qualidade tão necessária para o sucesso.
A vida profissional não é uma brincadeira.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Rubens, o pé e a boca



Acompanho Rubens Barrichello desde que começou no kart. Lembro-me de suas disputas vitoriosas com Cristian Fittipaldi.
Depois, suas provas de Ford, uma bela prova nas ruas de Florianópolis, a ida para a Europa com o patrocínio da Arisco, seus treinos de kart com Xuxinha e Tony, a ida para F1, a excepcional prova de Donington Park (aquela que Senna largou como uma vaca brava), as boas voltas na Stewart, a ida e passagem pela Ferrari.
Talvez contrariando os sem opinião, aqueles que usam as dos outros para se fazer presente, tenho a minha: Rubens foi um dos melhores pilotos de F1 da história. Seus braços, cabeça e pés são excepcionais.
Mas não foi um puro sangue, porque suas atitudes não são coerentes com um F1 winner.
Rubens fala e este é seu desvio em relação a um verdadeiro F1 winner. Fala coisas simplórias, da rotina de um cidadão de classe média, um cidadão que não excita a sociedade para os mistérios de sua vida.
Rubens é um cidadão normal, marido e pai responsável. Isso é normal, a maioria de nós é assim, mas da F1 queremos outros valores.
Queremos vidas turbulentas, com cenas de causar inveja. Presença nas baladas com companhias belas e famosas. Declarações polêmicas e liderança em projetos sociais. Necessitamos invejar para aplaudir e para admirar.
A única inveja que podemos ter de Rubens é a mesma que podemos ter de muitos outros. Ser um cara que tem dinheiro! Mas invejar isso é fora de moda, e até certo ponto egoísta.
A pergunta que sempre me incomodou é: Rubens quis ser assim, confrontando o modelo de sucesso de um F1 winner, ou o fez porque é ingênuo e depois não conseguiu reverter mais sua imagem?
Arrisco dizer que Rubens foi na F1 o que de fato é: um cidadão comum, sem oferecer nada que o diferencie de nós, mas que pilota muito. Pagou muito caro por isso porque o que ofereceu foi pouco para o mundo da F1.



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Boas novas


Amigos do Automobilismo de Garagem.
Foi uma boa surpresa o que vi na 3ª etapa do Paulista: Inspeção dos equipamentos!

Um a um, foram inspecionados os capacetes, macacões, carros. Foram duros, mas nem tanto. Poderiam ter impedido alguns de nós de correr naquele dia, mas realizaram um bom trabalho, alertando a todos sobre a necessidade de correções ou troca de equipamentos.

Caros amigos, correr de automóvel é perigoso e, mesmo que isso seja um fator de atração, será melhor se não tivermos histórias reais para contar aos amigos. Ou o pior, quando nossa família comentar como foi que nós os deixamos.

Será para o bem de todos se a Fasp for exigente, dura, implacável. Será muito bom se fiscalizar as largadas e punir quem desrespeita a regra. Será muito bom se tivermos fiscalização no circuito e um sistema de resgate eficaz.

Temos que prestigiar as ações da Fasp, quando acertam.

Finalmente, parabéns!


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Livro - Circuit Francorchamps



Um livro belíssimo e recomendado para quem tem SPA como um dos seus Top5 Romantic Circuits é a dica de hoje.

Para ver e sonhar.

Tem como foco a história dos 1000 km de SPA, período de 1950 a 2010, com fotos e textos escrito em francês. Francês é uma língua tão bonita, mas agora pouco entendemos, porque tiraram a obrigatoriedade de estudá-la depois que decretaram que o negócio é conhecer inglês ou chinês. My God!

No passado, o francês nos trouxe J'taime (aquele orgasmo da Jane Birkin com o Serginho) que embalou muitos amassos no banco do fusca e que também nos deu a "cantoramanequimmulher” Françoise Hardy cavalgando em uma Ferrari no filme Gran Prix.
Aliás, uma pergunta que me persegue desde a juventude: Como o Charles Aznavour conseguia mulheres tão gostosas sendo mais feio que briga de foice no escuro?

Mulheres, respondam.

Bem, divaguei, mas botei pra fora! Como é bom botar pra fora!

Voltando ao livro, ao amigo Flavio Gomes, veja as fotos das paginas 153 e 154, com um show de Belcars na largada.
Eu realmente tenho o livro, ganhei de um amigo que mora na Bélgica e que também é fissurado em automobilismo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cadê a prioridade dos velhinhos?!


Minha terceira corrida de Vee foi bem divertida e saí dela feliz, porque dessa vez, na freada do Lago, só levei DUAS pancadas.
Em uma delas o volante bateu na mão (que neste momento parece uma melancia), cai para a última posição, sobrevivi com um motor fumando até o final e mesmo assim ainda cheguei em 11o lugar, sem tomar volta dos dois malucos que ganharam (parabéns  Rosset e Monis, isso que escrevi é pura inveja!).
Como é bom ser feliz com tão pouco! Afinal, larguei em sétimo, bom tempo para um iniciante no carro. O filme da prova deve mostrar a bobeada na largada (larguei como uma freira em festa de c***).


Clique aqui para ver o VIDEO (não estou conseguindo colocar a telinha)

Agora, um pouquinho de conversa séria.
Rapazinho que corre com o Vee número **, sua sorte é que sou um velhinho que já aprendeu um pouco na vida.
Quem é? Não falo não, ele sabe a merda que fez!
Você não precisava me prensar no guard rail da curva antes da entrada do Box. Porra, meu! Que sacanagem imbecil.
Na segunda volta da classificação, você vem me apertando, apertando, me empurrando para o guard rail, colocando suas rodas entre as minhas. E a entrada do box chegando, chegando e eu apertado sem ter para onde ir.
Ô cara, na classificação? Se nos tocássemos, sabe onde eu ia parar?



Mas ocorreram fatos positivos neste final de semana
Meu Puma ficou a leilão (vários interessados). Leva quem mostrar que vai tratar bem meu filho.
Comprei o primeiro Vee dos dois previstos e sua pintura, seguindo o já definido pelos carros que estão aos cuidados do Finotti, será mais uma retrô dos F1 da década de 60.
Já temos dois Lotus: O 0 (zero) homenageia o Gold Leaf e o 38 é um verde "Reino Unido" oficial com a faixa amarela (Jim Clark). O próximo será escolhido entre os F1: Cooper, BRM, McLaren ou Matra. Vamos ver o que fica mais bonito.
Bem, por hoje é só, agora vou colocar gelo na mão porque o calombo está grandinho.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vendo meu Puma...


Caros amigos

O notável Puma 3, laranja McLaren, motor 1,9 com dois Webers, cambio desenhado para Interlagos, esta à venda. Chegou a hora da despedida.

Banco, cinto de segurança com cinco pontos novo, pronto para a pista.

Nas mãos de um bom piloto, obteve voltas abaixo de 2 minutos. Nas mãos de um piloto mediano, largava na frente do Puma Ferrari.

Caso você seja o feliz comprador, levará de brinde uma almofadinha para apoio da cabeça e um autógrafo do piloto que andou abaixo de 2min.

O preço e alto, mas realista com o valor do carro.

Caso tenham interesse, falar diretamente com o empresário do piloto mediano, o Sr. Luis "Nenê" Finotti.

Em sua oficina, alem de poder conhecer o notável Puma 3, poderá conversar com um bom piloto e com ele ir comer rosquinhas na padaria da esquina.

Atenção, leia novamente: Imperdível!