terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CEDOM, minha escola e a paixão pelas corridas



Estudei o ginásio e científico no Colégio Estadual Doutor Otavio Mendes, o CEDOM, no bairro de Santana (São Paulo). Tenho boas lembranças do meu tempo de estudante, do "teatro" (sim, tinhamos um super teatro), dos colegas, amigos que encontro.

Mas uma peculiaridade influenciou profundamente minha vida: O estranho esporte preferido pela maioria dos colegas:  AUTOMOBILISMO.

Nada de futebol nos tempos de Pelé.

Mas Chico Landi era do bairro, na volta da escola passávamos em frente sua casa na rua Banco das Palmas, cruzávamos com ele na Padaria Polar comprando pão como um qualquer.

Na decada de 60, com Emerson imberbe, mas com Camilo, Bird, Luisinho, queríamos corridas!

Na avenida Cruzeiro do Sul assistíamos aos rachas dos Thunderbirds, Berlinetas e Fuscas envenenados motor 1,9 "virabrequim roletado".

O Milton, mecânico que arrumava o Mercury do meu pai, era preparador de carros de corrida.

O Laranjeira, jornalista e fotógrafo, vivia por ali.

Nossa revistas eram Fantasma, Mandrake e as de automobilismo. Quatro Rodas e as importadas (compradas na livraria de Congonhas), com as novidades: Mustangs, Camaros e o suprassumo dos sonhos, o Cobra Shelby.

Lembro que eramos tão fanáticos que alguns se arriscaram a correr. Atila Sipos, (famoso por ter descido a escadaria da escola com sua super Kombi) que ganhou um campeonato de fórmula Fiat, e Chiquinho Gabriel, que íamos assistir em Interlagos de F-Ford.

Em turma compramos um velho kart Silpo, motor quebrado.

Com ele, corríamos no quintal de 110 metros de reta da casa do Claudio.

Lembro do trabalho de formatura do curso de ARTES PLÁSTICAS, professor Edmur. De quatro turmas, duas fizeram maquetes de autódromos, Interlagos e Silverstone.

Aos amigos do CEDOM, saudades.

Para Mario, Mauro, Koga, Claudio, Wagner e muitos outros do  "Taturanas Team".

Por isso tudo, o adesivo no meu carro, o Puma 3 laranja.

Sobre Fabio, que teve que nos abandonar subitamente, escrevo em breve sobre kartismo e o dia que conheci seu priminho pentelho... Ayrton.

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