terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Charade


Um dia de Gran Prix se caracterizava pela mistura de competição e ambiente. O verde das árvores e flores nos parques que abrigavam os circuitos se completavam pela circulação de gente bonita, alegre, barulhenta.


Os pilotos representavam o que todos seus iguais queriam ser. Charade fez parte do especial grupo de circuitos completos, de paisagem, pilotagem e glamour. Seu fim foi precipitado por um acidente banal, uma pedra no olho de Helmut Markko selou seu destino, do piloto sem um olho, do circuito sem a prova.


Mas continua vivo nos românticos, com provas de endurance nacional, um contínuo desafio a quem ama automobilismo, o velho de garagem, aquele do final de semana, competir por competir, com sua paisagem entrando pela viseira.

Adoro esta pista, para mim uma das Top Five do automobilismo.

Na fotos, um pôster do GP de 72, o último em Charade, um desenho do old circuit, o desafio nas montanhas, e uma largada de F3, com Jabouille na frente.

Justa homenagem àquele que de mecânico se fez ídolo na França, levou a marca Matra ao podium e à primeira vitória da Renault F1.


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