terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Monza


Parco di Monza, 11 de setembro de 1977. Na pole, James Hunt com McLaren.

Para nós brasileiros, o fundo do poço com Emerson de Copersucar e Alex Dias Ribeiro de March sem conseguir classificação para a prova.

Um dia com mais surpresas, Lauda anuncia aposentadoria, não correria em 78.

Vitória fácil do fenomenal Lotus 78 nas mãos de Mario Andretti, seguido de Lauda e Alan Jones, ainda com Shadow.

Mas quero escrever sobre Monza, onde estivemos duas vezes.

Em um silencioso dia de semana no outono de 96 e no GP da Itália em 2006.

Este GP 2006  viu a vitória de Schumacher com Ferrari. Êxtase na pista, fomos levados pela multidão até debaixo do podium.

Não lembro de termos caminhado, acho que fomos flutuando espremidos pela multidão, na tradicional invasão de pista.

Monza neste dia estava em festa, Ferrari, Schumacher campeão.

Mas foi em um dia de outono, em 96, que sentimos este templo.

No meio de um parque (Parco di Monza ) do Instituto Agronômico local.

Monza tem o silêncio que procuro nos autódromos.

Monza é apaixonante para caminhar entre as árvores, ouvir os pássaros, ver o brilho do sol em toda a reta que some na parabólica.

Um parque na essência, com árvores centenárias, bosques fechados que revelam de surpresa o asfalto escondido pela vegetação.

Monza para mim é um dos TOP 3, mesmo sem corridas.

Meus sonhos ainda me levam a andar em Monza, se possível de protótipo Abarth aberto, vermelho.

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